Jovem de Águeda está desaparecido há quase dois meses

Ricardo Jorge Perrudo, de 20 anos, está desaparecido desde 8 de novembro, dia em que viajou da cidade de Águeda, onde residia até então, para o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. Segundo a mãe, «colegas levaram-no até ao aeroporto», onde embarcou num voo com destino a Manchester (Inglaterra), sem que a família tivesse conhecimento.
«Não sabíamos de nada. Nesse dia fomos trabalhar, sem fazer qualquer ideia que ele ia viajar», garantiu Helena Perrudo ao Diário de Aveiro (DA), acrescentando que, entretanto, «confirmámos que ele embarcou. Partiu do Porto às 6.50 horas e chegou ao destino às 9.30 horas». «O primeiro sinal do telemóvel apontou para Bassingham», levando a família a crer que ele possa estar naquela localidade ou nas redondezas, mas para já não passa de uma suposição.
Nesse mesmo dia comunicaram o caso à Guarda Nacional Republicana (GNR) de Águeda e, posteriormente, à Polícia Judiciária, contudo, continuam sem quaisquer informações, tendo sido, precisamente, a ausência de notícias que levou os pais, desesperados, a pedirem ajuda, no primeiro dia do ano, nas redes sociais. «Não sei o que fazer. Por favor, ajudem-nos com partilhas e qualquer informação que possam ter”, apela Helena Perrudo, pedindo ainda a quem souber alguma informação, que entre em contacto pelo número 915 257 049.

Jovem descrito como «reservado»
Segundo explicou ao Diário de Aveiro, «aparentemente, estava tudo bem» com este seu filho mais novo, descrito pela própria como sendo «reservado». Helena Perrudo adiantou, ainda, que Ricardo Jorge Perrudo trabalhava em regime de part-time num hipermercado em Águeda e que, em casa, «jogava muito no Discord». «Nesse jogo, com quem ele falava do outro lado era sempre em Inglês», afirmou, acrescentando que o filho tinha dois números de telemóvel. Um desses números, aliás, ainda continua ativo, sendo para ele que «todos os dias ligamos e mandamos mensagens», mas sem sucesso. «Só quero que ele apareça!», suplica a mãe. Contactada pelo DA, fonte do Comando Territorial da GNR de Aveiro assegurou que até ontem «não foi apresentada queixa».