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Teleassistência a vítimas de violência doméstica passa para direção das prisões

Também conhecida como ‘botão de pânico’, este deve ser acionado em caso de perigo ou aproximação do agressor

Os sistemas técnicos de proteção por teleassistência das vítimas de violência doméstica deixam de ser responsabilidade da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) e passam para a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).

A alteração foi publicada hoje em Diário da República através de uma portaria assinada pela ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, e tem efeitos já a partir de sábado.

A proteção por teleassistência é também conhecida como ‘botão de pânico’, que é dado às vítimas e que deve ser acionado em caso de perigo ou aproximação do agressor.

Durante este ano, até 31 de dezembro, decorre um período de transição em que “a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género presta o apoio técnico necessário à DGRSP, com vista a garantir a continuidade do funcionamento dos meios técnicos de teleassistência”.

A DGRSP passa agora a ser “a entidade responsável pelos sistemas técnicos de teleassistência, podendo para o efeito recorrer a regimes de parceria para os instalar, assegurar e manter o seu funcionamento”, lê-se no texto.

Considerando que se trata de uma medida de proteção de vítimas do crime de violência doméstica e que essa é área de ação do Ministério da Justiça, importa designar novo organismo para assumir tais responsabilidades” explica o ministério na portaria publicada hoje.

O Ministério da Justiça refere ainda que “volvidos quase 15 anos de funcionamento”, a medida de proteção por teleassistência, que é decretada obrigatoriamente pelo Ministério Público ou por decisão judicial, “se tornou uma das medidas judiciais de utilização mais recorrente para garantir a proteção das vítimas”.

Só em 2024, refere também o Ministério da Justiça, estiveram ativas “mais de 5.000 medidas de teleassistência, em simultâneo”.

 

Janeiro 3, 2025 . 18:40

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