Em Esgueira impera o coletivo
O Esgueira/Aveiro entrou forte em 2025, vencendo (73-65) no jogo grande da jornada o GDESSA, “vingando”, dessa forma, a recente eliminação da Taça de Portugal frente ao conjunto do Barreiro. No próximo dia 25 há novo “duelo”, mas para as meias-finais da Taça Federação.
No jogo de ontem, e mesmo com algumas baixas, o Esgueira foi igual a si próprio. Intensa na defesa, rápida nas transições e certeira na linha dos três pontos (11 triplos convertidos), a equipa orientada por André Janicas liderou o marcador do início ao fim e o seu jogo chegou a ter momentos de grande brilhantismo. É uma equipa que não depende de individualidades (as jogadoras que entraram no cinco inicial marcaram todas mais de dez pontos), que partilha muito bem a bola, e que, por isso, se torna difícil de contrariar. Ontem, teve, também, o mérito de se ir adaptando às contigências do jogo, como ter ficado cedo com jogadoras condicionadas com faltas. É verdade que continua a ter dificuldades em parar o jogo interior dos adversários, e que poderia ter “acabado” com o jogo mais cedo, mas o GDESSA está longe de ser uma equipa qualquer.
As várias aproximações do conjunto sulista, nomeadamente nos últimos dez minutos, não abalaram a confiança da equipa da “casa” e Inês Ramos (mais uma grande exibição), a 36 segundos do fim, acabou com todas as dúvidas, garantindo mais um triunfo ao Esgueira, que segue no segundo lugar, mas com um jogo em atraso.