Galitos lamenta as «esmolas» do Estado antes das eleições
O Clube dos Galitos, de Aveiro, lamenta que «as associações e clubes continuam a ser vistos como meros contribuintes, tratados (pelo Estado) como empresas comerciais e a quem estendem a mão para dar umas esmolas caridosas quando se aproximam eleições», escreve o presidente António Granjeia na “Mensagem de Ano Novo” dirigida aos sócios. O dirigente tem elogios para a Câmara de Aveiro, União de Freguesias Glória e Vera Cruz e juntas de freguesia de Cacia, São Bernardo e Esgueira, mas não para o Estado, criticando-o pela «incapacidade de gerar políticas inovadoras e de rutura que promovam de verdade o desporto». Há um «imobilismo parasita e a visão curta de que o desporto não é uma parte essencial da promoção de saúde».
António Granjeia gostaria de ter uma relação de parceiros, mas «as associações e clubes continuam a ser vistos como meros contribuintes, como empresas comerciais» e «desvalorizados no inestimável serviço que prestam à sociedade».
Propostas
Para tentar mudar esta relação, o presidente do clube propõe uma série de medidas como a «valorização dos dirigentes associativos verdadeiramente amadores e beneméritos, criando um estatuto diferenciado». É que, segundo António Granjeia, «cada ano que passa é mais difícil encontrar pessoas com disponibilidade para o associativismo, uma vez que a tendência para o individualismo é também um mal da globalização».
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