Apoio do Governo à apicultura «muito aquém do necessário»
«Aprofundar o estudo das abelhas e da flora melífera portuguesa e pugnar pela defesa da espécie, junto dos aplicadores de inseticidas e herbicidas», são apenas dois dos seus objetivos, contando como fontes de receita, para a sua concretização, com as quotas dos associados e um «apoio camarário».
A ARCATA - recordou o atual presidente da direção - «foi fundada por um conjunto de cerca de 30 apicultores e “amigos das abelhas”, que já antes se «reuniam para um almoço de convívio anual», «por se verificar a necessidade de unir os apicultores». Treze dos fundadores, nomeados por uma comissão instaladora, integraram os primeiros órgãos sociais, começando, de acordo com Octávio Santana, a «desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento e fortalecimento da apicultura, proporcionando suporte técnico aos apicultores, fornecendo informações atualizadas sobre as melhores práticas de maneio das colmeias, controlo de doenças e pragas e técnicas de produção de mel de qualidade, promovendo a troca de conhecimentos por meio de cursos, palestras e eventos, estimulando a adoção de novas tecnologias e práticas sustentáveis».
Sediada na antiga Escola Primária de Santo Amaro (Beduído), esta associação tem, neste momento, 191 sócios, provenientes dos concelhos de Estarreja, Murtosa, Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra, Arouca, Ovar, Albergaria-a-Velha, Sever do Vouga, Aveiro, Ílhavo, Vagos, São João da Madeira, Santa Maria da Feira, Porto e Maia. E precisamente a estes tem dado «apoio técnico com um engenheiro técnico cedido pela Direção-Geral da Alimentação e Veterinária» e tem possibilitado «o acesso a medicamentos para varroose a custo subsidiado pelo Instituto de Fomento para a Agricultura e Pescas».
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