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Professora de Espinho julgada por agressões raciais a crianças nega acusações

Uma professora de uma escola de Espinho, suspeita de ter agredido sete crianças estrangeiras e de as mandar para a terra delas negou hoje todas as acusações no início do julgamento

“É mentira (…) Nunca bati em nenhum menino em 40 anos de serviço”, afirmou a arguida na primeira sessão do julgamento, que decorreu hoje no tribunal da Feira.

A docente, de 64 anos, está acusada de sete crimes de maus-tratos, incorrendo ainda na pena acessória de proibição de exercício de funções públicas de docência a menores.

Perante o coletivo de juízes, a arguida disse que tratava os alunos como se fossem seus filhos. “Sentava-os muitas vezes ao colo. Dava-lhes todo o apoio necessário e nunca bati em ninguém”, acrescentou.

Mais tarde, em resposta ao seu advogado, acabaria por admitir que deu “toques” com folhas e um livro na cabeça das crianças, para lhes chamar a atenção, quando estavam “um bocadinho distraídos”.

“Há um toque. Não há o bater. Chamo a atenção assim. Não há sangue nenhum”, observou.

Janeiro 7, 2025 . 12:26

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