Mordomas de São Gonçalinho «até morrer»
A menos de uma semana do arranque das maiores festas de Aveiro, cujo dia forte é 10 de janeiro (Dia de São Gonçalo), Pureza Melo (80 anos), Ana Paula Ramos (64), Rosa Mendes (76) e Maria Carlota Graça (72) abriram-nos a porta da Capela de São Gonçalinho. Precisamente, a capela pela qual zelam, de forma discreta, mas muito esmerada, ao longo de todo o ano, mas que nesta altura merece uma atenção ainda mais especial - não fossem as Festas em Honra de São Gonçalinho, que atraem milhares de pessoas, entre locais e forasteiros, até àquela zona da cidade e que recentemente foram inscritas no inventário do Património Nacional Cultural Imaterial.
Mordomas «por convicção e devoção»
Estas quatro aveirenses, nascidas e criadas no Bairro da Beira Mar, estão entre as dezenas de mulheres que são mordomas de São Gonçalinho «por convicção e devoção», e que sê-
-lo-ão «até morrer», como garantiram. «Somos católicas, a maior parte praticante. Por isso, ser mordoma também é um serviço a Jesus», sublinhou Rosa Mendes.
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