Alberto Souto de Miranda confirma candidatura à câmara
Alberto Souto de Miranda manifestou, ontem, publicamente, no almoço de ano novo da concelhia do PS, a sua disponibilidade para ser o candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Aveiro nas eleições autárquicas deste ano. No dia 18 do corrente mês, a estrutura local reunirá para aprovar o seu nome.
Licenciado em Direito, pós-graduado em Direito Europeu, pós-graduado em Ciências Jurídicas e mestre em Ciências Jurídicas, Direito Europeu, foi presidente do executivo municipal aveirense entre 1998 e 2005.
O mais que provável candidato também exerceu funções no Departamento Jurídico e no "Data Protection Officer" do Banco Europeu de Investimento, foi membro do Conselho de Administração na Aveiro Pólis, foi presidente no Consórcio Aveiro - Cidade Digital, trabalhou na Direção dos Assuntos Jurídicos da Caixa Geral de Depósitos, foi secretário de Estado Adjunto e das Comunicações e foi vice-Presidente da Anacom, Autoridade Nacional das Comunicações.
No arranque da pré-campanha eleitoral para as eleições autárquicas, Paula Urbano Antunes, a presidente da Comissão Política Concelhia, sublinhou que, após 20 anos de governo municipal do
PSD/CDS/PPM, «que tem governado à margem de uma estratégia para o município e à margem de políticas promotoras de coesão social e territorial que permitam o desenvolvimento de um território que é pujante económica e socialmente, chegou o momento de Aveiro voltar a ser atraente para os que nos visitam e acessível para os que cá vivem».
A líder local enumerou as áreas em que Souto e o PS poderão fazer melhor, com nota de que «é possível a coexistência dos turistas e dos locais», sendo urgente «a elaboração de uma Estratégia Municipal para o Turismo».
Apontou a necessidade de se «cuidar do espaço público» e de «melhorar a rede viária», assim como defendeu a criação de «corredores verdes amenizadores das temperaturas, da captação de poluentes e que ao mesmo tempo qualifiquem a paisagem».
O plano socialista para o concelho prevê, ainda, a «implementação de um plano de mobilidade suave, onde o transporte público, as bicicletas, e andar a pé permitam um estilo de vida mais saudável e amigo do ambiente».
Para «aproximar gerações», ficou a promessa de «políticas locais para a infância, promovendo a participação das crianças na vida da comunidade», e a vontade de adaptar «estruturas e serviços para que sejam acessíveis a pessoas mais velhas com diferentes necessidades e capacidades».
Não foram esquecidas a «promoção da habitação a custos controlados e a constituição de uma bolsa de casas arrendadas pelo município para serem subarrendadas a quem delas precisa e de acordo com a sua condição de recursos».
Paula Urbano Antunes considerou que «é possível uma política de urbanismo que regulamente a preservação dos edifícios de valor histórico e arquitetónico e o respeito pela morfologia urbana»