Festas de São Gonçalinho são já património nacional
É oficial. As Festas em Honra de São Gonçalinho são já Património Cultural Imaterial de Portugal.
A decisão foi publicada em Diário da República ontem, precisamente no dia em que as festividades do Bairro da Beira Mar que trouxeram milhares de pessoas, crentes e não crentes, a Aveiro chegaram ao fim. O que também terminou, em ambiente de grande euforia sem descrição possível (só mesmo vivendo pessoalmente é que se consegue ter uma perceção real do que estamos a falar), foi o mandato da Mordomia de São Gonçalinho liderada por Nuno Portela, com a já tradicional e tão aguardada passagem do ramo.
Com início marcado para as 18 horas, a arruada festiva arrancou meia hora depois, arrastando uma multidão, de onde se destacavam os muitos cagaréus presentes, alguns de tenra idade ao colo dos seus pais.
Ainda antes do desfile, junto à Capela de São Gonçalinho, de cujo o topo continuavam a ser arremessadas cavacas, a nossa reportagem encontrou o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, que, como o próprio fez questão de dizer, «é a maior patrocinadora [dos festejos]». Ribau Esteves aproveitou a conversa com o Diário de Aveiro para partilhar «uma feliz coincidência». É que precisamente ontem, dia em que se encerravam as Festas de São Gonçalinho de 2025, «foi publicado em DR o diploma que entrega formalmente à festa a condição formal de pertencer ao Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial», avançou, visivelmente orgulhoso, acrescentando que tal representa «uma responsabilidade nova [para manter a classificação] e o reconhecimento de tudo o que foi feito no passado, em especial nos últimos três anos».
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