Mealhada ambiciona desenvolver ‘cluster’ de indústrias culturais e criativas
O desenvolvimento de um ‘cluster’ de indústrias culturais e criativas no concelho da Mealhada está entre as ambições da Câmara Municipal, revelou hoje a vice-presidente.
“Gostaríamos muito de poder desenvolver, a breve trecho, um ‘cluster’ de indústrias culturais e criativas. Atrair para o concelho residentes artistas, que possam não só ajudar a formar os nossos, mas também a desenvolver a Mealhada”, referiu Filomena Pinheiro.
Durante a conferência de imprensa de apresentação da programação do Cineteatro Messias para o primeiro semestre de 2025, que decorreu ao final da manhã de hoje, a autarca destacou que pretendem orientar e especializar a estratégia de desenvolvimento sustentado do concelho na cultura.
Aos jornalistas, Filomena Pinheiro indicou ainda que, durante o ano de 2024, pelo Cineteatro Messias passaram mais de 20 mil espetadores.
Ao longo de 2025 espera-se fidelizar público e continuar a crescer em qualidade, disse.
“Queremos que o público que temos nas salas resulte naquilo que é a consciencialização e educação para a arte. Queremos continuar a crescer, até porque o nosso cartaz está muito orientado para o nosso público, mas também para atrair novos públicos”, sustentou.
De acordo com Filomena Pinheiro, o concelho da Mealhada é um destino turístico que precisa de contínua animação.
“O Cineteatro Messias é uma das nossas respostas”, acrescentou.
Já o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, António Jorge Franco, espera que, ao longo do ano, os espetáculos consigam encher a sala do Cineteatro Messias, que conta com cerca de 370 lugares sentados.
Questionado pelos jornalistas sobre o facto de os espetáculos neste equipamento municipal serem maioritariamente de entrada paga, o autarca alegou que “quando é gratuito é desvalorizado” e “o público deve contribuir”.
“Quando se quer ver um bom espetáculo, tem de se pagar. Esta é a forma de valorizar artistas e a cultura, aplicando-se um preço”, concluiu.