Fogaceiras saem à rua numa homenagem ao doce no mundo
Considerada a mais antiga e emblemática festividade em Santa Maria da Feira, a Festa das Fogaceiras continua a marcar a identidade de um povo, após 520 anos ter feito um voto ao mártir S. Sebastião em troca de proteção contra a peste, que em 1505 assolou a região e dizimou parte da população. Com a promessa da oferta do pão doce ao santo, o concelho feirense, voltou, no feriado municipal, assinalado ontem, a sair às ruas do Centro Histórico, para prestar uma homenagem às Fogaceiras no Mundo.
A programação especial da festividade
À semelhança de edições transatas, o «dia mais simbólico» da Festa das Fogaceiras, como descreveu Amadeu Albergaria, presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, celebrado, anualmente, a 20 de janeiro, é preenchido por vários momentos, a começar por um Cortejo Cívico e Missa Solene com Bênção das Fogaças, durante a manhã, e Procissão das Fogaceiras, realizada à tarde. Todavia, este ano, as condições de tempo adversas criaram momentos de muita incerteza quanto ao cumprimento da tradição, ainda que o séquito «possa ser realizado nos claustros da Igreja», informou o autarca.
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