Câmara quer fiscalização rigorosa no contrato de concessão da ERSUC
Numa nota camarária, a autarquia refere que irá continuar a exercer pressão sobre o Ministério do Ambiente e a ERSAR (entidade reguladora) para que sejam implementadas reduções e no mínimo limites nestes valores/custos excessivos e para que haja uma fiscalização rigorosa do contrato de concessão.
Em causa estão os custos do tratamento dos resíduos urbanos na ERSUC, que aumentaram 159 por cento desde 2021. Em 2024, o valor do custo do tratamento dos resíduos urbanos na ERSUC fixou-se em 75,30 euros por tonelada, mais do dobro do valor pago em 2021 (28,99 euros por tonelada).
Em 2025, a ERSUC não irá alterar este valor pelo que a autarquia decidiu também manter os preços da Tarifa de Resíduos Urbanos (componente fixa e variável), depois do aumento de 35 por cento verificado em 2024, bem como os serviços auxiliares de gestão de resíduos urbanos (serviço privado de recolha, transporte e tratamento de resíduos urbanos indiferenciados).
Mantém-se igualmente a gratuidade na recolha e encaminhamento de resíduos urbanos volumosos (monstros) e resíduos verdes, quando a produção diária é inferior a 1.100 litros.
A autarquia afirma ainda que irá manter a pressão sobre a ERSUC para garantir que os serviços prestados correspondam ao preço elevado que os munícipes aveirenses pagam todos os meses na fatura emitida pela empresa Águas da Região de Aveiro