Alberto Souto promete mais árvores e o regresso das palmeiras ao Rossio

Plantar Árvores” é a “Proposta n.º1” do candidato do PS à Câmara de Aveiro, Alberto Souto, apresentada ontem nas redes sociais, na qual inclui novas palmeiras no Rossio, que substituam as que foram abatidas para a obra que foi fei­ta e inaugurada há um ano durante o terceiro mandato do social-democrata Ribau Esteves. Durante o tempo do abate das palmeiras, e antes das obras que incluíram um parque de estacionamento subterrâneo, hou­ve protestos e Alberto Souto esteve presente em alguns.
Além do Rossio, que o candidato promete devolver a imagem perdida das palmeiras circundado por jardim, e «densificar arboreamente o betão que lá fizeram», Alberto Souto propõe a renovação dos parques com «araucárias, carvalhos, castanheiros, choupos, ciprestes, ma­g­nólias, oliveiras, plátanos, tílias, etc.». Aliás, a imagem e o plano fazem parte do seu livro “101 propostas».
Outra imagem que pretende fazer regressar é de «árvores na placa central da Av. Lourenço Pei­xinho» além da cria­ção de «seis novos parques urbanos», um dos quais designa por “Parque Central”, de15 hectares, a situar entre a Av. 25 de Abril e a Av. Europa; e outro no “Parque na baixa das Barrocas».
A lista continua com o “Parque em Esgueira”, entre a Quin­ta do Cruzeiro e o Carramona; o “Parque do Bonsucesso (agregando o Arquivo, a Casa de Música, o antigo Asilo, etc.); o “Parque de Sta. Joana” (junto à nova Avenida) e o “Parque da antiga Lota”. O candidato quer «impor a plantação de árvores em todos os projectos de novas vias, avenidas e praças e plantar nas existentes que estão desertas», um plano que inclui a “Avenida das Laranjeiras”, com laranjas mesmo, de livre acessibilidade» e um «pomar público por cada freguesia, fruível pela comunidade».

Consciência
«de moto-serra»
Pelo contrário, segundo o candidato do PS, o actual executivo, da coligação PSD-CDS-PPM, «tem uma incompreensível aversão às árvores: corta-as a eito sem ser necessário e não planta como deve. Parece ter a consciência ambiental de uma moto-serra». Para contrariar, propõe um “Programa Municipal de Rearborização”, pelo valor do sequestro de carbono pelas árvores. Uma proposta de «grande impacto porque melhora significativamente o nos­so ambiente urbano» e «radical porque muda totalmente a atitude» propondo uma «comunidade jardineira e zeladora»