Descobertas mudam plano de ampliação da CIRA
Uma zona que serve de parque estacionamento e de acessos, nas traseiras da sede da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro é onde se situavam os claustros do Convento do Carmo e, no meio de um projeto de uma obra a realizar, mas que irá sofrer alterações, este é um espaço a preservar, devido ao seu «valor patrimonial» que inclui a descoberta de uma parede do antigo magistério primário. O antigo magistério seria para demolir mas isso já não será feito, dado que, pelo menos, uma parede integrava o convento. Entrando na atual zona de estacionamento, pela Rua Eng. Oudinot, são visíveis no chão o que serão marcas dos antigos pilaretes dos claustros
Por isso, a primeira versão do projeto será abandonada e a CIRA prepara outro. O estudo arqueológico feito «encontrou achados arqueológicos», disse Ribau Esteves ao Diário de Aveiro que, enquanto foi presidente da CIRA, conduziu o processo de ampliação das instalações.
Haverá várias mudanças, como a entrada no parque de estacionamento que deixará de ser naquele local, e esta mudança integra a segunda versão do projeto, para proteger a zona do antigo claustro e permitir a ampliação da CIRA.
Novo acesso
Haverá um novo acesso automóvel que será feito do lado contrário à atual entrada do parque de estacionamento, por um arruamento nas traseiras da “Latina”. O novo projeto prevê uma nova área de estacionamento automóvel para servir a CIRA, a Diocese e dias de culto. O novo acesso pedonal será entre a CIRA e a parte traseira da Igreja (Convento) do Carmo. Parte da primeira versão do projeto manter-se-á, para o arquivo da CIRA. a instalar na cave
Entretanto, para esta zona interior, entre as traseiras da CIRA e o antigo magistério foi lançado, pela Câmara de Aveiro, o concurso público para “Requalificação Urbana do Interior do Quarteirão Carmo/Cira”, cujo valor do preço base é de 268.076,96 euros.
Quanto à ampliação da CIRA, será feita junto à entrada do atual estacionamento.
Tribunal Diocesano
Nesta zona, a Diocese de Aveiro irá construir o Tribunal Diocesano e os serviços do Secretariado Diocesano com a particularidade de aproveitar as paredes do antigo magistério primário. São paredes de espessura relevantes, onde ainda se nota que foram usadas as típicas pedras negras na sua construção, materiais que viajavam da Madeira para servirem de lastro das embarcações e depois eram deixadas no continente