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Estudante da UA foi encontrada em Lisboa

Thaylla Motta «estava confusa, desidratada e com fome» aquando da chegada da PSP ao local. Comunicação social foi determinante para desfecho do caso

Ontem, ao final da manhã, Thayla Motta ainda se encontrava «sob vigilância» do Hospital de Santa Maria, unidade hospitalar para a qual foi encaminhada, depois de no sábado, «por volta das 20.30 horas», ter sido encontrada pela Polícia de Segurança Pública (PSP) de Lisboa, no Terminal Rodoviário de Sete Rios.
Segundo informou o comissário Paulo Martins, do Comando Metropolitano de Lisboa, ao Diário de Aveiro, a jovem brasileira de 26 anos «estava confusa, desidratada e com fome». «Quando lá chegámos, não resistiu fisicamente, mas, no início, não se mostrou colaborante com a Polícia. Só depois, com alguma insistência, se conseguiu chegar à sua identificação», prosseguiu, acrescentando que, na altura, Thayla Motta «estava com um indivíduo que fugiu à nossa chegada». Na sua opinião, os apelos nas redes sociais e comunicação social, «com a difusão do seu nome e fotografia», foram determinantes para o desfecho do caso, já que «foi uma pessoa que ia a passar na estação de Sete Rios que a reconheceu e contactou as autoridades». O Diário de Aveiro noticiou o desaparecimento de Thaylla a meio de dezembro e, desde então, não se conhecia o seu paradeiro.
Thayla Motta estaria a estudar na Universidade de Aveiro [UA] e dormiria nos dormitórios da instituição. «Entretanto, por dificuldades económicas, deixou de conseguir pagar o alojamento, saiu e colocou-se em situação de sem-abrigo», avançou Paulo Martins. A última vez que contactou com familiares e amigos foi a 15 de dezembro, tendo-lhes dito que «estaria no Porto e que tinha intenção de voltar para o Brasil». Entretanto, perdeu-se-lhe o rasto. Neste momento, como referiu também o comissário, a estudante da UA «já não está dada como desaparecida» e «tanto a família como os amigos mais próximos foram avisados».
Ao DA, Emanuelle Martins, uma amiga que a conheceu num intercâmbio na Irlanda, relatou que Thayla Motta «precisa de ajuda para regressar ao país», por falta de recursos financeiros. Em novembro terá criado uma campanha de angariação de fundos na plataforma de “crowdfunding” GoFundMe para poder estudar em Portugal.

Janeiro 27, 2025 . 08:30

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