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Um santuário mariano onde a Mãe “nos dá colo”
A A25 não fica muito longe. Volta e meia ouve-se o trânsito lá ao fundo. Mas rapidamente o ruído é abafado pelo chilrear dos pássaros. Chegando à Rua do Santuário, na Colónia Agrícola, é a natureza quem mais ordena.
Aqui deixa-se de ouvir e passa-se a escutar. Entrando no n.º 83, o silêncio apodera-se de nós. É como se nos embalasse, mantendo-se ao longo de uma curta viagem, até ao edifício principal, em que o verde da natureza nos acalma.
Faltam poucos minutos para as 15 horas. O portão está aberto. E não é só porque a nossa reportagem tem encontro marcado com as Irmãs de Maria de Schoenstatt, Nádia e Mariluci, respetivamente, a presidente da direção do Centro Social Padre José Kentenich (ver texto secundário) e a superiora das Irmãs de Maria de Schoenstatt em Portugal. É também porque este Santuário de Schoenstatt está pronto a receber todos que venham por bem.
Além deste, existem mais três no país e cerca de 300 em todo o mundo. Todos são réplicas exatas do Santuário Original, uma pequena capela no Vale de Schoenstatt, em Vallendar, onde nasceu o Movimento de Schoenstatt, a 18 de outubro de 1914, pela mão do Padre José Kentenich.
Por inspiração divina, este sacerdote, juntamente com um grupo de jovens que tinha a seu cargo, convidou Nossa Senhora a estabelecer aí a sua morada e a conceder abundantes graças a todos os que aí fossem rezar. Já eles prometeram oferecer-lhe todas as ações e esforços do dia a dia, sobretudo pelo cumprimento exato do dever, pelo aperfeiçoamento interior e dedicação a Deus e ao próximo.
É precisamente esta “Aliança de Amor” com Maria, sob o lema: "Nada sem ti, nada sem nós", que tem vindo a ser fortalecida também na Colónia Agrícola desde a chegada das Irmãs de Maria de Schoenstatt em 1975.
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