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Gestão da floresta «sem paninhos quentes»

Em Oliveira de Azeméis, a convite do Rotary Club, ex-ministro da Agricultura, Arlindo Cunha, defendeu a criação de «instrumentos musculados» para travar abandono do território

Quando o assunto é a gestão da floresta «não podemos pôr paninhos quentes», defendeu, ontem, em Oliveira de Azeméis, o economista e também ex-ministro da Agricultura, na altura, sob chefia de Aníbal Cavaco Silva. Convidado pelo Rotary Club de Oliveira de Azeméis (RCOA), Arlindo Cunha veio à Escola Básica e Secundária Ferreira de Castro (EBSFC) dar o “pontapé de saída” daquela que foi a primeira ação levada a cabo no âmbito do “Renascer Azeméis - Educar e Reflorestar”. Já o encerramento desta grande conferência coube ao secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira.
Passados quase dois meses desde a apresentação pública deste seu projeto, o RCOA, juntamente com os seus dois parceiros (Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro e Junta de Freguesia de Ossela), trouxe à EBSFC conferencistas com responsabilidade política e técnica, entre os quais este antigo governante natural de Tábua.
Perante um auditório semi-cheio, onde havia jovens estudantes, Arlindo Cunha chamou à atenção para a necessidade da criação de «instrumentos musculados», de uma vez por todas, para uma boa gestão da floresta. E isto porque já lá vão mais de sete anos desde os trágicos incêndios de junho e outubro de 2017 e a verdade é que «estamos praticamente sem aplicar nada», lamentou.

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Fevereiro 1, 2025 . 10:00

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