
«Temos dificuldade em que as pessoas acompanhem as equipas»
O Sport Marítimo Murtoense, que em 2026 festeja o seu centenário, continua a ser um símbolo de dedicação e resiliência no concelho da Murtosa. Fundado em 1926 nos Estados Unidos da América, o clube mantém, até hoje, uma filial em Newark, mas é na terra natal que a sua história mais se destaca.
Após os primeiros passos no futebol, na época 1983/84, a equipa sénior masculina do clube viria a conquistar a 3.ª Divisão Distrital pouco tempo depois, na temporada de 1985/86, afirmando-se, com a passagem dos anos, como uma referência na formação.
Com o lema “Jogar para Formar”, o Marítimo Murtoense mantém viva a sua missão de proporcionar oportunidades desportivas a crianças e jovens, independentemente da sua condição financeira.
Atualmente, quase 140 atletas vestem as cores do clube, distribuídos pelos escalões de petizes, traquinas, benjamins, infantis, juvenis e juniores, tendo nos seus quadros atletas masculinos e femininos. A
formação tem sido a prioridade, sendo que o clube tem apostado fortemente na inclusão e no desenvolvimento desportivo dos seus jovens.
Segundo o presidente Jorge Guimarães, que lidera o clube há 23 anos, o desafio tem sido manter a estrutura em funcionamento, especialmente com as dificuldades financeiras e a falta de voluntários. «O maior problema não são os atletas, pois, sobretudo, temos dificuldade em que as pessoas acompanhem as equipas. Podemos ter 20 jogadores, mas se não houver duas pessoas para treinar e organizar, nada feito», vinca.
Apesar das dificuldades, o Marítimo Murtoense continua a oferecer condições acessíveis, apostando em transportes gratuitos para os treinos e jogos, o que faz a diferença para muitas famílias da região.
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