
Plano para a praia são recargas de areia no mar
Depois da queda de parte do passadiço e do cordão dunar, na Costa Nova, numa extensão de cerca de 100 metros, e um recuo da costa entre os 20 e 30 metros, os efeitos poderão ser mais gravosos se a agitação marítima continuar, uma vez que só a partir do próximo mês de maio é que será feita uma intervenção de reparação do efeito da erosão que se registou, particularmente, nos últimos dias.
A data foi fixada ontem de manhã, após um encontro entre a Câmara de Ílhavo e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Daqui por três meses deverá começar a próxima dragagem de manutenção da navegabilidade do Porto de Aveiro, sendo que os inertes recolhidos serão aproveitados e depositados no mar, frente à zona afetada nos últimos dias. As marés farão o trabalho de arrastar a areia para terra, perspetivando-se que alimente a praia e reforce o sistema dunar.
«Emergência»
O que se passou nos últimos dias será considerada uma «situação de emergência», segundo disse Nuno Bravo, da APA, sendo que o presidente da Câmara de Ílhavo, João Campolargo, se referiu a um problema cujos sinais mais recentes de uma «degradação contínua» começaram a ser notados em 2023.
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