Última Hora
Adicionadevelopments Pub
Ua Xperimenta Pub
Bannerinvisual Da
Mc Donalds
Graterol Santos Pub
Adicionadevelopments Pub
Ua Xperimenta Pub
Pub

Tecnologia de estimulação elétrica 3D “in vitro” protegida por patente

Recorrendo à estimulação elétrica de células estaminais, o dispositivo promove a sua diferenciação em tecidos-alvo

O dispositivo inovador para estimulação elétrica 3D “in vitro”, desenvolvido no âmbito do projeto europeu “NeuroStimSpinal”, foi protegido por patente na Europa e nos Estados Unidos da América (EUA).
A tecnologia, com potencial impacto na área da engenharia de tecidos e da medicina regenerativa, resulta da colaboração multidisciplinar entre investigadores da Universidade de Aveiro (UA), do Instituto de Telecomunicações (IT-Aveiro) e da empresa Graphenest.
O projeto “NeuroStimSpinal”, coordenado pela investigadora Paula Marques, iniciou-se em abril de 2019 e terminou em setembro de 2023. Esta colaboração entre academia e indústria contribuiu significativamente para o sucesso do projeto, resultando numa «tecnologia inovadora com potencial impacto na área da engenharia de tecidos e medicina regenerativa».
Recorrendo a matrizes de multielétrodos de grafeno para a estimulação elétrica de células estaminais, o dispositivo promove a sua diferenciação em tecidos-alvo, «uma funcionalidade essencial para a engenharia de tecidos».
Essa abordagem permite recriar condições experimentais mais próximas das verificadas “in vivo”, facilitando a regeneração de tecidos sensíveis à estimulação elétrica, como os tecidos nervosos, cardíacos e musculares.
Entre as principais vantagens da tecnologia destaca-se a melhoria na integração dos tecidos, uma vez que os multielétrodos de grafeno apresentam propriedades estruturais e químicas semelhantes às dos tecidos-alvo.
Adicionalmente, tem o potencial de acelerar o desenvolvimento de tecidos destinados ao tratamento de lesões neurológicas, bem como de contribuir para novas abordagens médicas inovadoras, incluindo intervenções cirúrgicas e fisioterapêuticas orientadas para o alívio da dor, a manutenção da continuidade dos tecidos e a desaceleração da progressão de doenças degenerativas.

Equipa responsável
A equipa responsável pelo desenvolvimento desta tecnologia inclui Paula Marques, diretora do Centro de Tecnologia Me­câ­nica e Automação (TEMA), e Natália Barroca, também in­vestigadora do TEMA, ambas mem­bros do Departamento de Engenharia Mecânica da UA, bem como Luís Alves e Patrícia Martins, do Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática e membros do IT-Aveiro. Do lado da empresa Graphenest, destacam-se os inventores Bruno Figueiredo, Rui Silva, Adriana Bernardes e Vítor Abrantes.
Inicialmente protegido por um pedido de patente nacional, com o apoio da UACOOPERA (Unidade Transversal da UA para a Cooperação com a Sociedade), o dispositivo obteve proteção nas principais jurisdições internacionais. Esta ampliação da cobertura de propriedade intelectual cria condições para a exploração comercial da tecnologia à escala global, reforçando o seu impacto potencial nas áreas da medicina regenerativa e da engenharia de tecidos.

Março 5, 2025 . 09:30

Partilhe este artigo:

Junte-se à conversa
0

Espere! Antes de ir, junte-se à nossa newsletter.

Comentários

Seguir
Receba notificações sobre
0 Comentários
Feedbacks Embutidos
Ver todos os comentários
Fundador: Adriano Lucas (1883-1950)
Diretor "In Memoriam": Adriano Lucas (1925-2011)
Diretor: Adriano Callé Lucas
94 anos de história
bubblecrossmenuarrow-right