
De toda a Europa para refletirem sobre inclusão
Será de 22 a 30 que a cidade será palco da formação internacional “Home Away from Home –Youth Work & Activism for More Inclusive Communities”, um encontro que reunirá educadores, trabalhadores juvenis e ativistas de toda a Europa para debater o papel da juventude na promoção de comunidades mais inclusivas. O “Home Away from Home” (Casa longe de Casa), organizado pela Agora Aveiro, conta com o apoio do programa Erasmus+ e da Câmara Municipal de Aveiro e tem como objetivo capacitar profissionais da área da juventude para desenvolverem iniciativas de acolhimento e integração de jovens migrantes e refugiados nas suas comunidades. A formação irá explorar abordagens inovadoras de trabalho juvenil, ferramentas de ativismo e metodologias de educação não-formal que promovam a inclusão e o diálogo intercultural.
Partilhas de boas práticas
Durante 10 dias, os participantes terão a oportunidade de aprender e partilhar boas práticas através de debates, oficinas interativas e conhecendo outros projetos locais. O programa inclui ainda uma sessão especial, intitulada “Change-Makers”, no dia 23, onde diferentes organizações de Aveiro irão apresentar o seu trabalho e discutir estratégias para tornar as cidades europeias mais abertas e solidárias, algo cada vez mais necessário.
No dia 29, a partir das 15 horas, os participantes da formação vão organizar um evento especial de “Biblioteca Viva” na FNAC de Aveiro, dedicado às experiências de migrantes e ao fortalecimento da ligação entre a comunidade local e os nossos “novos locais”.
Neste evento, os participantes terão a oportunidade de “ler” histórias vivas, interagindo diretamente com pessoas que partilharão as suas experiências de migração, desafios de integração e percursos de vida. A iniciativa pretende desconstruir estereótipos, promover o diálogo intercultural e criar um espaço de empatia.
Esta é considerada pela associação como uma das melhores experiências e formas de transmissão de conhecimento e no final é suposto que os participantes estejam prontos e motivados para reproduzir e aplicar o que aprenderam, tornado as suas comunidades locais mais inclusivas e ativas no que toca a problemática de migração e refugiados. Sem esquecer que estes jovens poderão apaixonar-se por Aveiro e, mais tarde, voltar para fazerem férias ou até trabalharem.