Escola Livre ambiciona presença em final europeia

Escola Livre de Azeméis e Gulpilhares são as equipas portuguesas que disputam, este fim de semana, em Oliveira de Azeméis, a primeira edição da WSE Cup feminina de hóquei em patins, sendo que ambas partem com a ambição de se tornarem na primeira equipa vencedora da competição.
As duas equipas lusas vão defrontar-se, hoje, a partir das 15 horas, no Pavilhão Escola Livre, em Oliveira de Azeméis, sendo que as francesas do US Coutras e as italianas do HC Valdagno, que medem forças às 18 horas, definem o segundo finalista da prova.

«Um jogo de “mata-mata”»
A jogar em casa, o treinador Miguel Resende sublinha que somente a vitória interessa à Escola Livre nas “mei­as” da WSE Cup feminina. «Co­mo em qualquer jogo, apenas a vitória nos passa pela cabeça, e este tem apenas esta possibilidade: ou ganhas ou ganhas. Como dizia Luiz Felipe Scolari (antigo selecionador de futebol) é um jogo de “mata-mata”», afirmou, dando maior ênfase ao jogo de hoje.
Apesar da importância histórica deste evento, Miguel Resende reforçou que a ambição e dedicação da equipa são uma constante, independentemente da competição. «Este é o evento desportivo de maior importância vivido pelo clube, mas encontrei pessoas com uma paixão enorme, quer seja para a WSE Cup, quer para o campeonato nacional feminino. São pessoas que procuram, a cada dia, melhorar e evidenciar a Escola Livre de Azeméis, porque, no final, o que importa é mes­mo o crescimento do clube», salientou.

«A expectativa é de podermos ser felizes»
O treinador do Gulpilhares, Ricardo Sá, afirmou que a sua equipa chega a esta fase motivada e confiante, tendo manti­do a sua rotina habitual . «A preparação pa­ra os jogos acontece sempre da mes­ma forma, com uma análise o mais cuidada possível ao adversário, bem como análise de vídeo no senti­do de nos melhor preparar pa­ra o desafio do fim de semana. Esta semana não foi em nada diferente. O foco passou mais pelo controlo emocional que esta semana nos exige», disse, em declarações à agência Lusa.
O técnico do Gulpilhares tam­bém olhou mais para o jogo das “meias”, antes de pensar em uma eventual final. «Estamos perante uma meia-final da primeira edição desta prova e, portanto, de ambos os lados estará uma equipa sedenta de fazer o seu melhor e de terminar a partida da melhor forma, que será com uma vitória e consequente acesso à final. Da nossa parte, a expectativa é de podermos ser felizes e marcar presença na tão desejada final, sabendo do natural favoritismo do ELA (Escola Livre)», concluiu.
Refira-se que as equipas a­pu­radas disputam, amanhã, a final da primeira edição da pro­va a partir das 15 horas. |