
Não faltam «pretextos» para visitar a Feira de Março
Ainda não eram 17.30 horas e os amigos Aldina Vidal (82), Isabel Rocha (76), Ilizete (75) e António Silva (80), os dois últimos um casal, já estavam sentados no banco junto ao “stand” da Câmara Municipal de Aveiro (CMA), onde ia ter lugar a abertura oficial da Feira de Março e que, em 2025, saiu das quatro paredes e foi ocupar «um espaço exterior, que já não era utilizado há 12 anos», como fez questão de sublinhar o vice-presidente da CMA. «Achámos que devíamos partilhar este momento de festa para todos e com todos», frisou Rogério Carlos.
Encontrámos estes quatro amigos, oriundos das freguesias de Esgueira e de Santa Joana, em amena cavaqueira enquanto poucos metros à frente iam chegando os convidados oficiais, de vários quadrantes da sociedade, para participarem naquela que foi a última sessão inaugural de Ribau Esteves na qualidade de presidente da autarquia, que organiza o evento, em parceria com a Aveiro-Expo - Parque de Exposições. Também eles queriam fazer parte da inauguração de mais uma edição da feira à qual - como recordaram - «vimos desde crianças». «É uma alegria para a cidade e é uma alegria para nós, que, depois dos discursos, vamos comer farturas», partilharam ao Diário de Aveiro, garantindo que até 27 de abril, o último dia do certame, virão mais vezes, sobretudo, «aos domingos, que não se paga».
Ainda antes da cerimónia, falámos, também, com Claudino Miguel, de 62 anos, vindo de Gouveia. Vai estar ali a trabalhar por conta da Padaria Regional Abel, um dos muitos empresários do setor de restauração presentes nesta 589.ª edição da Feira de Março, cuja principal “missão” é “aconchegar o estômago” das centenas de expositores, bem como dos 700 mil visitantes que são esperados.
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