
«Mudámos porque temos melhores condições»
Estávamos em 2021, quando um ex-jogador da Universidade de Aveiro (já falecido) começou a convidar alguns amigos para experimentar o basebol em encontros realizados no atual parque de estacionamento onde no passado existia o Estádio Mário Duarte. As condições estavam longe de ser as ideais, ainda assim, semana após semana, foi-se formando um grupo cada vez maior e com novos atletas. Apareceram, então, jovens, menos jovens, antigos praticantes e alguns cubanos que trabalhavam na região. Posteriormente, e por intermédio de um dos fundadores do grupo, surgiu a possibilidade da mudança para Avelãs de Caminho, onde viria a surgir o Reumáticos Basebol Clube. Em 2022, foi, então, decidido entrar, pela primeira vez, em competição.
Ao fim de três anos na ACRAC - Associação Cultural Recreativa de Avelãs de Caminho os Reumáticos mudaram-se para a freguesia de Oiã, mais especificamente para a ADAMA – Associação dos Amigos de Malhapão, clube onde pretendem, agora, desenvolver a modalidade e conseguir resultados de relevo num futuro próximo. Pelo meio, há a registar a vitória na Liga Atlântica (competição não oficial) e a opção de não competir em 2023, numa decisão relacionada com a inexistência de árbitros nos jogos e com a falta de controlo de jogadores inscritos. Perante este cenário, a equipa foi inscrita na Federação, mas não entrou em competição.
Há cerca de dois meses que as tardes no Campo de Futebol da ADAMA passaram a ser diferentes. Aquele que até aí era um espaço sem atividade, voltou a ganhar “vida”. O Diário de Aveiro foi até Malhapão observar “in loco” um treino dos Reumáticos e testemunhar a motivação de todos aqueles que estão empenhados em contribuir para o desenvolvimento de uma modalidade ainda pouco conhecida no nosso país.
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