
Aveiro abre portas ao Colectivo 84 com novos espetáculos
No final do ano 2023 a cidade de Aveiro abriu portas a mais um projeto artístico com a chegada do Colectivo 84, estrutura de criação e programação em artes performativas, fundada há 16 anos por John Romão e Mickael de Oliveira. Esta companhia de teatro profissional desenvolve os seus projetos em todo o território português e em particular na região centro, com a aposta na produção de textos originais e desafios da dramaturgia.
Ainda que, em 2021, o Ministério da Cultura tenha executado uma alteração do modelo de apoio às artes, a Coletivo 84 «continua a ser financiada pela Direção Geral das Artes (DGArtes) desde 2010», avançou ao Diário de Aveiro. E é graças a este apoio que a oferta artística do Coletivo 84 «tem capacidade para promover o Festival END, Encontros de Dramaturgia Contemporânea, e programas de formação e mediação artísticas, como é o caso do Ciclo de Leituras Encenadas Hantológico, Daqui para a Frente e Escola do Espectador Emancipado, em parceria com o Plano Nacional das Artes», divulgou o diretor artístico. Esta última esteve a decorrer nas escolas secundárias Dr. Jaime Magalhães Lima, em Esgueira e nas Homem Cristo e Dr. Mário Sacramento, em Aveiro, com orientação de Luís Araújo.
A juntar a estes projetos, o Colectivo 84 vai apresentar, no próximo dia 7 de setembro, “Crocodile Club”, no Teatro Aveirense. Trata-se «da minha última criação», nascida no Teatro Oficina, em Guimarães, onde Mickael de Oliveira foi diretor artístico durante dois anos. Este espetáculo pretende «abordar o novo espectro político português e a sua recente radicalização à direita», refletindo «os limites da democracia, a partir de um retiro de fim de semana entre amigos», explicou.
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