Operários da Lactogal em greve contra ambiente de medo e recusa do direito a amamentar
Funcionários da Lactogal concentraram-se ontem na fábrica de Oliveira de Azeméis para reivindicar aumentos salariais, honorários iguais para trabalho igual, fim do “ambiente de medo” na empresa e o direito legal das mães ao período de amamentação.
Esses foram os temas identificados como prioritários pelo SINTAB - Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos, a propósito da greve a decorrer até às 23.59 de ontem nas seis unidades portuguesas do grupo ibérico que, só em território nacional, emprega, atualmente, cerca de 1.850 funcionários.
A Lactogal nega as acusações do sindicato, diz que «repudia quaisquer pressões que possam ser exercidas sobre os trabalhadores que pretendam aderir a protestos» e realça que, às 11.50 horas, quando já tinham entrado em funções dois dos seus três turnos, apenas 12 colaboradores tinham participado na greve, o que representa «uma taxa de 0,8 por cento concentrada exclusivamente na fábrica de Oliveira de Azeméis», que é uma das suas três unidades de produção.
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