«Essa turbulência tem sempre de ser vista por diversos prismas»
O treinador do Arouca, Vasco Seabra, previu esta sexta-feira que o Vitória de Guimarães, adversário na 18.ª jornada da I Liga de futebol, possa apresentar-se mais forte, sob efeito de uma “chicotada psicológica” após trocar de treinador. Segundo o técnico, os tempos atribulados que se vivem em Guimarães, na sequência da eliminação da Taça de Portugal às mãos do Elvas (2-1) e entrada de Luís Freire para o comando da equipa, em detrimento de Daniel Sousa, que fez apenas três jogos no cargo, poderão estimular os vitorianos.
«A verdade é que essa turbulência tem sempre de ser vista por diversos prismas. Por um lado, a troca de treinador afeta sempre a dinâmica do jogo, as ideias e o que é pedido aos jogadores. Por outro lado, tem também o fator mental, que, pelo menos nas primeiras semanas, acaba sempre por mexer alguma coisa e há uma reação natural dos jogadores. [...] Acaba sempre por limpar um pouco o que estava mais pesado e criar aquele efeito a que chamam de “chicotada psicológica”», alertou, na conferência de imprensa de antevisão à deslocação de sábado.
Para contrariar essas eventuais dificuldades, frente a um conjunto que, apesar do sexto lugar, não conseguiu vencer nenhuma das últimas cinco partidas para o campeonato, Vasco Seabra deixou bem clara a exigência que incute nos seus jogadores. «Temos de entrar logo desde o primeiro segundo com essa força e agressividade. Temos de procurar ser muito estáveis defensivamente e ter a capacidade para depois ter bola e criar “frisson” no último terço», reforçou.
O Arouca, 16.º classificado da I Liga, com 15 pontos, desloca-se hoje ao Estádio D. Afonso Henriques para defrontar o Vitória de Guimarães, sexto classificado, com 25 pontos, a partir das 20.30 horas, em partida da 18.ª jornada, a primeira da segunda volta, sob arbitragem de Miguel Nogueira, de Lisboa.
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