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Arquivado processo contra a presidente da Junta de Aradas

Ministério Público considerou que não existem «indícios suficientes» para uma acusação pelo crime de prevaricação

O Ministério Público (MP) de Aveiro arquivou o inquérito em que a presidente da Junta de Aradas, Catarina Barreto (PSD/CDS), era investigada por suspeita de crimes de prevaricação. No despacho, datado do passado dia 9, ao qual a Lusa teve acesso, o MP considera que não existem «indícios suficientes quanto ao indicado elemento constitutivo do tipo de ilícito do crime de prevaricação objeto da presente investigação», determinando o arquivamento do inquérito. Além de Catarina Barreto, o processo tinha mais cinco arguidos, incluindo três membros do atual executivo (dois vogais e o tesoureiro), a secretária da junta à data dos factos e um funcionário.

Em causa estava a adjudicação da obra para a remodelação da Casa das Associações a uma empresa de um amigo de Catarina Barreto e o uso de dinheiro da junta para, alegadamente, pagar a um fotógrafo profissional para cobrir a cerimónia de apresentação da sua recandidatura à presidência da junta, nas eleições autárquicas de 2021.

Quanto à prestação do serviço de fotografia, o procurador considerou existirem «duas versões dos factos de tal sorte opostas», tendo em conta as declarações prestadas pelos diversos intervenientes, não vislumbrando como atribuir primazia ou credibilidade a uma em detrimento da outra.

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Janeiro 19, 2025 . 08:45

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