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Um morto e quatro feridos em Oliveira de Azeméis

Setembro 17, 2024 . 06:32

Um morto e quatro feridos em Oliveira de Azeméis

Já há vítimas e, pelo menos, uma casa ardida no concelho. Vilarinho de São Luís, em Palmaz, era o lugar que gerava mais preocupação ao final da tarde de ontem

Ossela, Macinhata da Seixa e Palmaz eram as freguesias que até ontem, ao final da tarde, tinham sido fustigadas pelo incêndio que deflagrava no concelho de Oliveira de Azeméis desde o passado domingo, por volta das 14.30 horas, e que, entretanto, também atingiu o município vizinho de Albergaria-a-Velha (ler página 9). Mas, antes, ainda obrigou à evacuação do Vale do Rio Hotel Rural, em Palmaz, «por precaução, devido ao fumo». E, posteriormente, ontem, à ativação do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil de Oliveira de Azeméis.
Em terras de La Salette, o fogo - para além de ter levado ao corte de várias estradas concelhias e do IC2, na zona do Pinheiro da Bemposta - fez um morto e quatro feridos. Falamos de um bombeiro da corporação de São Mamede de Infesta que se encontrava a combater as chamas e morreu vítima de doença súbita e quatro feridos, «com queimaduras», também “soldados da paz”, mas, desta feita, do corpo ativo oliveirense.
Entre estes últimos, segundo o presidente da câmara e também responsável máximo pelo Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC), está «uma bombeira, que inspira mais cuidados» e que foi transportada para o Hospital de São João, no Porto. Os outros três foram encaminhados para as unidades hospitalares de Vila Nova de Gaia e de Santa Maria da Feira.
Ainda de acordo com Joaquim Jorge, havia, na altura do contacto do Diário de Aveiro, «o relato de, pelo menos, uma casa ardida (não sabemos se era de primeira habitação ou não) em Macinhata da Seixa, muito per­to da sede da antiga junta de fre­guesia». O autarca adiantou, igualmente, que, àquela hora [por volta das 17 horas], «estamos a concentrar meios na aldeia de Vilarinho de São Luís [em Palmaz], local de difícil acesso e no qual existe uma frente de incêndio muito próxima das habitações. Neste momento, é o local que mais nos preocupa».
Na ocasião, o líder do SMPC ainda não sabia ao certo quantos hectares de área já tinham ardido no concelho. «Não lhe sei dizer neste momento. Apenas sei que já arderam muitos hectares», disse ao nosso jornal, dando conta também que este fogo, que chegou a ter «três grandes frentes muito ativas», terá tido origem no reacendimento de um outro em Ossela, que «tinha sido considerado extinto».
Questionado sobre os meios no terreno, Joaquim Jorge respondeu que chegaram a ter, «a meio da tarde, mais de 500 operacionais, 160 viaturas e sete meios aéreos». Aproveitando a conversa, apelou a todos os munícipes para que «acatem as indicações das autoridades e que evitem deslocar-se para os locais perigosos».
Tanto o município como a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis pediram, através das redes sociais, à população para que ajudasse com a oferta de bens essenciais. No entanto, devido à grande onda de solidariedade que se formou em torno desta causa e, «dada a dificuldade no armazenamen­to de todos os produtos [ao final da tarde de ontem]», pedem «agora contenção na entrega de bens e para que aguardem novas indicações». |

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