Liga decreta minuto de silêncio pelas vítimas dos fogos
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) decretou hoje um minuto de silêncio em solidariedade para com as vitimas dos incêndios, nos jogos da sexta jornada da I Liga, no fim de semana.
O organismo pretende com o minuto de silêncio a cumprir nos jogos das competições profissionais a decorrerem no fim de semana “homenagear as vitimas dos incêndios que têm fustigado Portugal nos últimos dias”.
“A LPFP expressa, ainda, toda a solidariedade do futebol profissional para com todos aqueles que estão a ser, de alguma forma, afetados por esta tragédia, enaltecendo, também, o esforço incansável dos bombeiros, das forças de segurança e de todos os voluntários que têm trabalhado arduamente no combate a este flagelo”, refere em comunicado.
Também a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vai promover um minuto de silêncio em todos os jogos das suas competições a partir de hoje e até domingo em memória das vítimas dos incêndios que devastam diversas regiões de Portugal.
“A FPF reitera a sua solidariedade com todas as vítimas e suas famílias, com as comunidades que estão a enfrentar as consequências desta situação difícil, bem como com todos aqueles que estão no terreno a combater este flagelo, nomeadamente as cooperações de bombeiros e a Proteção Civil”, refere o organismo, em comunicado.
Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.
As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.
Hoje, às 13:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 127 ocorrências, envolvendo mais de 5.400 operacionais, apoiados por 1.700 meios terrestres e 25 meios aéreos.
A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.