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Aveirense na Ucrânia ajuda a combater os russos

Na Ucrânia, um aveirense treina militares. Respondeu ao apelo internacional do Presidente Zelensky para que ajudassem aquele país invadido pela Rússia

Após mais de uma hora de conversa com “Marce” (Diego Sac­co), podíamos começar este artigo com qualquer aspeto entre os que se destacam neste aveirense voluntário que foi para a Ucrânia três dias depois de eclodir a invasão pela Rússia, em 2022, quando o Presidente Zelensky lançou um apelo à ajuda internacional de todos os que se dispusessem a ajudar. Mas começamos com a sua ligação profunda a Aveiro, onde não reside quando se encontra em Portugal, mas onde volta sempre. Decidir ir para o meio de uma guerra, ajudar os que lá estão a ser invadidos, é muito menos vulgar do que as “terras raras” que Donald Trump quer. Uma ideia central sobressai, que é a resposta à pergunta se se considera um “resistente” à invasão. Não, é uma questão de «sentido de responsabilidade».
Mas, começámos por falar da sua ligação forte a Aveiro. Nasceu há 59 anos na antiga “Casa de Saúde”, junto ao largo dos Bombeiros Novos, perto da casa onde viveu com os pais, na Rua do Gravito, até aos três anos e meio.
A vida continuou em Lisboa, com Aveiro sempre no destino das férias “grandes” e da Páscoa, com os seus padrinhos, que viviam no mesmo edifício na «cidade mais bonita do mun­do», como diz. Podemos também apresen­tá-lo como o filho de Diego Sac­co, já falecido, argentino, estrela do futebol que jogou em Aveiro durante quatro épocas, entre 1960 e 1967, um ídolo, goleador nato do futebol sénior do Beira-Mar.
Numa das interrupções desta sua passagem pelo clube de Aveiro, na época 62-63, jogou no Atlético CP, e conheceu a mulher que seria a sua mãe. Foi com ele que o Beira-Mar subiu, com o treinador Pisa, à I Divisão nacional, e alcançou por «vitórias que encheram a “alma” beiramarense», (…) uma “seta” apon­tada às balizas adversárias». Faleceu aos 81 anos, na Argentina.
Para o filho, o Beira-Mar e Aveiro foram o «pináculo» da vida do seu pai, «onde encontrou o carinho e o sucesso».
Esteve na despedida do antigo Estádio Mário Duarte, assistiu a jogos e tem as recordações de passeios de barco no parque. «Aveiro é outra dimensão da minha vida», onde nasceu, viveu e passou parte da infância. Com a guerra, visita menos Avei­ro, onde esteve, pela última vez, no ano passado.

Resistente? Não, responsabilidade social
A meio da entrevista, na passada quarta-feira, perguntámos a Marce/Diego Sacco se é um “resistente”, uma questão que gerou um período de silêncio na conversa, mas a resposta foi negativa. Não foi a melhor palavra porque trocou-a por outra. «Acho que o mundo precisa de “sentido de responsabilida­de”, não precisa de motivação, e assim explica o que o levou pela primeira vez a alinhar nes­ta guerra… e o faz voltar.

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Março 14, 2025 . 08:30

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