
Napoleão volta para desafiar “40 parceiros”
A rede de Itinerários Napoleónicos ganhou ontem um novo impulso com a entrada de 40 novos parceiros que assinaram o protocolo para integrar este «produto de oferta turística completamente diferenciador», frisou José Alberto Quintino. O representante da rede de Itinerários Napoleónicos adiantou mesmo que o momento vivido no “stand” da Turismo Centro de Portugal na BTL «é de grande significado para todos os que estão envolvidos» no protocolo.
A CIM Região de Coimbra, além de já contar com a presença de Mealhada, Mortágua e Penacova, que já integravam os itinerários, aderiu com os municípios que têm património napoleónico.
No contexto da Estratégia Turismo 2027, foi estabelecido o compromisso de criar e estruturar novas ofertas turísticas integradas que permitissem desenhar produtos turísticos distintivos e de reconhecida atratividade turística, pelo que emergiu deste compromisso a temática do Turismo Militar, onde se enquadra o projeto ancorado nas Invasões Francesas, “Itinerários Napoleónicos”, financiado pela Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior do Turismo de Portugal.
O projeto “Itinerários Napoleónicos” emergiu como uma rede exemplar de cooperação entre os municípios e entidades dos territórios abrangidos e proporcionou a criação desta plataforma de promoção do trabalho realizado e das ferramentas produzidas no âmbito da candidatura em causa. Além desta plataforma, foram promovidas sessões de formação e visitas técnicas aos locais mais emblemáticos do território dirigidas a público profissional e interessado no tema, elaborada uma Agenda de Eventos e criado o Jogo “Napoleão Bonaparte, o princípio do fim”.
Teresa Ferreira considerou este produto turístico «um património militar que atravessa o país», sublinhando que o «sinal de que era necessário e possível trabalhar em rede foi o programa Valorizar» que uniu os primeiros 14 municípios, sendo que, agora, a 2.ª fase deste projeto «é o alargamento da rede de parceiros». A responsável da TCP por este segmento de mercado adiantou que a estratégia para 2025 já está desenhada e passa por «dinamizar a gestão da rede, criar uma agenda nacional de eventos, dinamizar uma formação executiva em gastronomia da época, formalizar uma articulação com a federação europeia das cidades napoleónicas, encontrar oportunidades de financiamento para os projetos da rede e desenvolver conteúdos e ações promocionais».
Todas estas iniciativas vão «permitir enriquecer» a oferta turística existente nestes territórios, exaltando os feitos heroicos e contando a(s) história(s) de forma dinâmica, proporcionando aos visitantes a oportunidade autêntica de vivenciar esses eventos, contribuindo assim para o desenvolvimento económico, cultural e social dos territórios envolvidos.