Bisturi Humanitário prepara missão à Guiné
A Bisturi Humanitário, uma Organização Não-Governamental para o Desenvolvimento com sede em Aveiro, irá fazer, no início de 2025, a sua décima missão cirúrgica à Guiné Bissau. A viagem da equipa de 15 pessoas, entre enfermeiros e médicos, irá realizar-se na última semana de janeiro e na primeira semana de fevereiro.
A deslocação àquele país africano de língua oficial portuguesa comporta custos elevados. Uma das fontes de financiamento são os eventos solidários que a associação promove ao longo do ano. O próximo está marcado para sábado, em Estarreja - a caminhada “Rumo à Guiné 2025” no percurso da BioRia (9.30 horas). «Contamos superar o número de inscritos nos anos passados e chegar aos 200 participantes», diz Edgar Santos, dirigente da Bisturi Humanitário. Na edição deste ano é parceira a Nuno Zamaro Mobility, uma empresa de mobilidade que vai disponibilizar bicicletas para o transporte de participantes com mobilidade reduzida.
Segundo o responsável, para o futuro está planeada a realização de outras iniciativas solidárias (espetáculos de música, noites de fados ou peças de teatro) para angariar fundos e dar a conhecer a causa da instituição.
Nas nove missões anteriores à Guiné-Bissau, a Bisturi Humanitário efetuou mais de três centenas de intervenções cirúrgicas e mais de um milhar de consultas de ortopedia, cuidados de saúde primários e doenças crónicas não transmissíveis (ver Números).
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