Inteligência Artificial não dispensa o espírito crítico
Os professores e investigadores devem dizer aos seus alunos que podem e devem usar ferramentas de Inteligência Artificial (IA), mas também têm de lhes ensinar que «devem ser críticos» quanto aos dados e resultados que a IA lhes fornece.
Armando Pinho, do Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática da Universidade de Aveiro (UA), foi ontem, na sede da Altice Labs, o «desafiador» da sessão que a UA e aquela parceira organizaram para debater se a Inteligência Artifical é «ameaça ou oportunidade».
Nesta abordagem sobre a inserção da tecnologia emergente nas instituições de ensino, em especial do ensino superior, Luís Pedro, docente no Departamento de Comunicação e Arte da UA, sublinhou que urge alterar paradigmas, postulando que seria muito benéfica a criação de «equipas que juntem professores e estudantes no uso racional e consensual» das ferramentas de Inteligência Artificial.
Ainda opinou que, no que diz respeito à avaliação, talvez seja tempo de centrar o modelo não nas respostas que o aluno dá, e que pode facilmente consegue colher na IA, mas antes «nas questões que ele põe» e que provocam e demonstram o tal sentido crítico.
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