Setor recebe promessas de alívio da carga fiscal
Parte das reivindicações feitas pelos empresários do sector da restauração e hotelaria durante o congresso da AHRESP que terminou ontem em Aveiro já não serão incluídas no Orçamento do Estado do próximo ano mas o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, disse na sessão de encerramento que o setor «merece da tutela decisões substanciais».
É uma «medida substancial» a descida do IRC, que o Governo PSD propõe e muito negociada com o PS, dirigida às empresas, porque têm «capacidade de gerar riqueza».
Resumindo, o setor merece ser apoiado, segundo o secretário de Estado, que já foi presidente do Turismo Centro de Portugal, porque é um «acelerador da coesão territorial». Nesse sentido defende que o Governo deve criar melhores condições às empresas. Designadamente, para o «alívio da carga fiscal para as empresas libertarem recurso e desenvolverem mais atividade».
São questões que também considerou importantes a atração de mais jovens – admitindo dificuldades no recrutamento de recursos humanos para as profissões do setor da restauração e hotelaria, uma questão muito debatida durante o congresso; a internacionalização das empresas, o reforço da marca Portugal, a criação de um observatório gastronómico europeu e da «melhor escola de gastronomia do mundo», sendo que para isso, o país tem «os ingredientes necessários para o desafio».
«Não há turistas a mais»
De resto, sobre uma questão também muito debatida ao longo dos últimos anos, defende que «Portugal não tem turistas a mais», valorizando a sua vinda que gera valores significativos de faturação e com impactos em todas as atividades da economia. Partindo de uma mesa para uma refeição, referiu-se ao material com que é feita. A seguir a tolha, a cerâmica, o vidro, os talheres e os materiais e produtos gastronómicos, entre outros produtos associados a uma refeição ou a uma dormida-
No que respeita a metas, Pedro Machado espera que o setor consiga gerar uma receita de 27 mil milhões de euros até final deste ano.
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