A família Bóia possui uma área de 950 metros quadrados em Aveiro, na Rua do Alavário, em frente ao Canal das Pirâmides e Rossio, nas imediações da Ponte da Dubadoura, onde pretende construir um edifício habitacional, mas debate-se com a «ideia (do presidente da câmara, Ribau Esteves) de eliminar construção no nosso terreno» para «privilegiar» o plano para uma unidade hoteleira nas imediações.
«Preparou um novo Plano de Pormenor (do Cais do Paraíso), com medidas cautelares associadas a ser aprovadas em assembleia municipal na quarta-feira [hoje], com vista a “secar” tudo à volta da “mega” infraestrutura hoteleira e de apartamentos, por forma a privilegiar exclusivamente o projeto imobiliário hoteleiro», transmitiu António Bóia, representante da família, ao Diário de Aveiro.
Mas, segundo Nuno Pereira, responsável dos projetos imobiliários do Mully Group, a área a ocupar pelo projeto do hotel não integra o terreno da família Bóia. O plano inicial integrava esse terreno, e as duas partes chegaram a reunir, mas o grupo hoteleiro não aceitou o preço que a família propunha. Por isso, foi «diminuída a dimensão do projeto», disse ao nosso jornal.
