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Ontem foi o primeiro dia Honoris Causa até ao resto da vida de Sérgio Godinho


Texto de João Peixinho e foto de Ricardo Carvalhal Sábado, 08 de Junho de 2024

Sérgio Godinho entrou, ontem, na Universidade de Aveiro (UA), com duas licenciaturas inacabadas, em Economia e Psicologia, e saiu com um doutoramento Honoris Causa, aos 78 anos. O seu nome acompanha a vida de muitas pessoas e parecia haver muitas coisas alinhadas, ontem de manhã. Recebeu aquela distinção quando a UA está a comemorar 50 anos de vida, tantos quantos já passaram desde a revolução do 25 de Abril em Portugal. E “50 anos de ousadia e liberdade” - e «de pensamento, de criação e de expressão», acrescentou o reitor Paulo Jorge Ferreira - é o lema do aniversário.
Precisamente a imagem que Sérgio Godinho projeta na sociedade no que respeita ao combate em cenários de desigualdade, pela liberdade e contribuição para o conhecimento.
O programa incluiu a entrega de medalhas a trabalhadores da UA, pela sua «dedicação e empenho» durante 10, 20, 25, 30, 35, 40 e 45 anos de serviço, sendo que a primeira parte, dedicada a Sérgio Godinho, fechou com a surpresa de A Garota Não no palco, uma atuação que, aliás, não constava do programa do “Dia UA ’24”. Cantou uma série de excertos de várias canções de Sérgio Godinho e o tema “Diga 33”, apresentado a 25 de abril último, ouvindo-se o refrão “Se a liberdade é chamada, nunca mudemos de assunto”. Uma homenagem a Sérgio Godinho, que se tem expressado não apenas na música, mas também na escrita, teatro e cinema.

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