Fundado em 1977, o Grupo Desportivo de Azurva (GDA) já teve modalidades como futebol - a equipa sénior chegou a disputar a primeira divisão distrital -, atletismo, orientação, motocrosse, supercrosse e automodelismo. Nos seus melhores dias, o clube chegou a ser frequentado por cerca de uma centena de atletas. Hoje, porém, a coletividade está praticamente sem atividade e as suas instalações degradam-se a cada dia.
A última modalidade praticada, conta Martiniano Correia, um dos fundadores e presidente desde 2020, foi o automodelismo, até 2016. Recentemente, o GDA criou uma nova secção, dedicada ao hipismo, para dar «alguma vida» ao clube e evitar que o complexo desportivo esteja «completamente abandonado».
No centro do amplo recinto, que no total dispõe de uma área de 22 mil metros quadrados, foi criado um picadeiro. Onde dantes existia o campo de futebol vê-se agora alguma atividade com cavalos. Mas o aspeto geral do Parque Desportivo de Azurva, situado na Rua do Cabelo Serrano, é de deterioração. «As instalações estão bastantes degradadas porque não têm uso», assume o dirigente.
