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Sever do Vouga: O mirtilo está em todo o lado mas o setor também tem problemas


RC (texto). Gonçalo Carvalho (foto) Sábado, 25 de Junho de 2022

A empregada de uma pastelaria no centro de Sever do Vouga preferiu não cobrar dois cêntimos a fazer o troco de uma nota grande. Dois cêntimos perdoados «por ser dia de festa», disse. A festa é a Feira Nacional do Mirtilo, que ontem começou e se prolonga até domingo numa vila onde é fácil perceber, mais ainda durante o certame, o peso deste pequeno fruto na economia local.
Na montra daquele estabelecimento comercial anunciam-se gelados e batidos de mirtilo e na vitrina dos bolos vêem-se queijadas de mirtilo, queques de mirtilo e tartes de mirtilo. E mais ainda, como o quequão de mirtilo, que como o nome indica é um queque em formato XXL. A caminho do recinto da feira vemos uma cadeira à porta de uma casa em cujo tampo estão pousadas várias caixas de mirtilos, para venda. Esta baga azulada é quase omnipresente e não é por acaso que Sever do Vouga, intitulando-se como a sua «capital», quis fazer desta uma das suas principais marcas, se não a principal.
A Feira Nacional do Mirtilo, que este ano conhece a sua 14.ª edição, é uma montra de muito do que acontece no concelho, e não só, a partir da produção deste fruto. O Parque Urbano da povoação está transformado por três dias numa espécie de mirtilândia, ali se concentrando viveiristas, produtores e vendedores, entre outros agentes ligados à fileira. Mas também é possível encontrar quem venda queijos e enchidos, artesanato ou maquinaria agrícola.

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