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“Espero um Leixões tranquilo e desinibido contra uma equipa, também, tranquila e desinibida que é o Académico”


Silvino Cardoso Sábado, 01 de Abril de 2023

Na conferência de imprensa dada por Jorge Costa para a antevisão ao jogo em Matosinhos, contra o Leixões, que tem lugar amanhã de manhã, o técnico, destacou que a paragem foi boa, que espera um adversário tranquilo, que o regresso de Massimo é um bom reforço, mas deixou o recado de que não vai permitir que os jogadores sejam pressionados, venha a pressão de onde vier.
Como decorreu a paragem devido ao compromisso da seleção?
“Esta paragem acabou por vir numa fase importante para nós, deu para descarregar um bocadinho as baterias e pensar noutras coisas. Tivemos uma primeira semana mais descontraída, menos focados naquilo que é a nossa profissão e, felizmente, não é surpresa voltamos a ligar e esta semana foi quase perfeita e estamos preparados para amanhã”.
O que espera frente a um Leixões sempre perigoso em casa?
“O que eu espero do Leixões é um bocadinho quase do mesmo. Espero uma equipa que está tranquila na classificação. Uma equipa que tem uma cultura muito própria de jogos, e que o faz bem. Portanto, é um adversário que espero desinibido, sem qualquer tipo de pressão, mas contra uma equipa, também, desinibida e sem qualquer tipo de pressão, que é o Académico. Honestamente espero voltar a Viseu com os três pontos, mas acima de tudo, acho que vamos oferecer o belo espetáculo de futebol”.
O avançado Massimo está de volta e em condições?
“Sim. O Massimo está de regresso e está em forma, e é aquele reforço que pretendemos. Hoje é dia 1 de Abril mas eu não vou mentir. O Massimo é aquele reforço que tanto ansiamos e queramos. Ele está bem, está focado, está com vontade, e vai-nos ajudar nesta fase”.
Como é que lidou com o regresso dos jogadores que estiveram nas seleções?
“Dos que foram às seleções temos o Nduwarugira que regressou de bastante longe, da Indonésia, o Jovani que perdeu o barco, e o Rodrigo que chegou mais cedo. Mas também não fizemos nada de diferente, como não vamos nada de muito diferente para estes nove jogos que faltam, mas sim tentar manter aquilo que temos de bom e melhorar, se possível. Os jogadores estão todos adaptados áquilo que são as dinâmicas e as ideias de jogo do Académico”
Como está a encarar a pressão das equipas adversárias, na luta pelos lugares cimeiros?
“Nós estamos a ser vítimas de vários tipos de pressão e, por isso, estou aqui e dou a cara, e não permito, não quero que os jogadores sejam pressionados. Acho que nós sabemos perfeitamente o que estamos a fazer e sabemos onde queremos chegar. Estamos a fazer uma época de sonho: 20 jogos sem perder, chagamos à ‘final four’ da Taça da Liga, quartos-de-final da Taça de Portugal e em ambas as competições fomos eliminados pelo FC Porto, campeão em título e também vencedor da Taça. Portanto, estamos a fazer as coisas bem feitas e fizemo-lo de uma determinada forma e, é dessa forma que vamos até ao fim. A pressão que possa vir, seja de onde ela vier, a pressão que possamos vir a ter no Leixões, e a pressão possamos a ter mesmo aqui em casa no próximo jogo, eu vou-me por à frente e dar o peito às balas, porque não quero que os jogadores sintam essa pressão, porque não foi desta forma que conseguimos o que foi conseguido até à data”.

 


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